sexta-feira, 30 de maio de 2008

Do you wanna die for me?

Oi, querida, oi, cínica
Esfria enquanto eu canto ou choro de tanto
No entanto, encaro a folha em branco
Não pergunte ao pó
De onde vim faz frio, está tenso e é solidão

Tento regar sementes do mundo
Emboco-me, diligência nula
Assento-me e espero
O melhor jeito de caminhar sem rumo

Oi, querida, oi, falsa
Em meu infinito,
não cabe mais que um ferida

Oi, incauta, oi, inculta
Espero o desvanecer da aurora
enquanto o dia não vem...

Oi, cínico, oi, poeta.
Sua esperança, apenas uma lembrança
Um pensamento que vem me buscar
Enquanto eu descanso, a rosa toma minha altura.

Oi, querida, oi, cínica



CRÉDITOS: Bibi Flores e Caiocito (meu ídolo.... rsrsrs)

quinta-feira, 22 de maio de 2008

GROSELHA e LIMÃO

Eu faço as copas
eu ponho as taças
como num flash-back
sem áudio
num tímido orgasmo
musculo inflamado
Escrever é a arte
do ridículo,
entenda...

Madrinha Ouro Preto rainha
sou seu curinga
nesse nosso jogo (só nosso)
E você, madrinha
Tão loirinha minha fadinha...
Ah madrinha
você não tem jeito
se eu não der
um jeito em você.

domingo, 18 de maio de 2008

AZEDUME

Tire esse azedume do meu peito

E com respeito trate minha dor

Se hoje sem você eu sofro tanto

Tens no meu pranto a certeza de um amor

Sei que um dia a rosa da amargura

Fenecerá em razão de um sorriso teu

Então, a usura que um dia sufocou minha alegria

Há de ser o que morreu

Então, a usura que um dia sufocou minha alegria

Há de ser o que morreu

Dai-me outro viés de ilusão

Pois minha paixão

Tu não compras mais com teu olhar

Leva esse sorriso falso embora

Ou fale agora que entendes meu penar

A lágrima que escorre do meu peito

É de direito, pois eu sei que tens um outro alguém

Mas peço pra que um dia se pensares

Em trazer-me seus olhares

Faça porque te convém

Mas peço pra que um dia se pensares

Em trazer-me seus olhares

Faça porque te convém

AZEDUME - LOS HERMANOS

sábado, 17 de maio de 2008

Sweet masturbation psychopathic

Não é nenhuma novidade que o capitalismo não se restringe à exploração econômica e aos limites específicos que impõe ao nosso comportamento e psicologia, atingindo mesmo o âmago de nossos corpos.
Além das óbvias conseqüências sobre um corpo mal-nutrido e das neuroses que nos acometem, o próprio ato diário do trabalho é responsável direto pelas mais diversas doenças.
É enorme a multidão de trabalhadores cuja maior doença é o próprio trabalho. O que ocorre mesmo em setores mais “intelectualizados” como o serviço público. A Aviação, por exemplo, é uma verdadeira fábrica de loucos e de doenças “profissionais” como LER (Lesão por Esforço Repetitivo) e DORT (Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho).
Mas o que eu não conhecia ainda, embora supusesse a existência em algum remoto manicômio ou ilha perdida habitada por náufrago, é a LPR (Lesão por Punheta Repetitiva)! Um amigo meu de longa data me disse ontem em tom de gozação: “de tanto bater punheta, acabei com o punho “fudido” - de tal maneira que teve de colocar uma tala no pulso, que dói “pra caralho” toda vez que pretende punhetear. Fiz um comentário lhe sugerindo que use a outra mão, mas a verdade é que se trata de um típico caso de tendinite resultante de “esforço repetitivo” - especificamente punheta “pra todo lado”, como narra o infeliz. (kkkkkkkkkkkkkkkk)
Esta nossa sociedade autoritária (cujo autoritarismo, amplamente introjetado na maioria das mentes, é a condição necessária para o exercício da submissão da peonada braçal ou intelectual aos “proprietários” privados) não só impõe limites e distorções comportamentais e emocionais à própria prática do sexo, mas chega ao ponto de criar doenças “físicas” decorrentes dela.
O sujeito que chega a bater tanta punheta a ponto de ficar com tendinite é doido ou preso, recolhido à solitária da cadeia ou do hospício, ou é um masturbador obsessivo-compulsivo, ou é vítima da “política sexual” da sociedade capitalista e autoritária vigente.
Como o meu camarada não anda por aí levando a mão ao beiço e fazendo “brrrrrrrurummm”, nem tem o costume de bater carteira alheia, só lhe resta as duas últimas hipóteses. Obsessivo-compulsivo o cara até que é, mas por mulher de carne e osso e não pela simples fantasia que conduz a mão. Várias vezes percorremos uns vários puteiros, na madrugada, a cata da coisa mais linda e gostosa que existe na Terra. Logo é, portanto, mais uma vítima do nefasto sistema.
Além da tradicional exigência de grana, a prática sexual e amorosa da maioria das fêmeas humanas está tão condicionada a exigências, padrões e estereótipos típicos da sociedade autoritária e competitiva que o que vale não é a empatia, nem o tesão imediato que lhe desperte o macho ao lado.
Para privar da cama delas se impõe que o macho da espécie encarne o poder, o dinheiro ou a força física, e a beleza próprias de um campeão olímpico ou ator da TV Globo. Qualquer atributo inferior ou diferente disto, ainda que o tipo seja bonitinho, até bem-humorado e bem falante, ou mesmo um daqueles românticos de novela medieval, é dispensa na certa. E se o sujeito for um dançarino inábil ou não se sujeitar ao jogo de aproximações e desafios amorosos ditados pela dissimulação de sentimentos, aí está completamente fudido. Ou vai às putas, ou só lhe resta mesmo a punheta. Caso em que, se tiver um tesão de doido tarado, o resultado é a tendinite. Isto sem falar nos possíveis calos na palma da mão, o que o igualaria a um trabalhador braçal da roça. A única diferença é o tamanho do cabo da enxada… e da “mandioca” , que, não pertencendo ao agricultor, ao menos está toda “enterrada” no solo.

sexta-feira, 16 de maio de 2008

FILOSOFANDO COM A BUNDA DE FORA

COISAS DESGASTADAS

Ficar acordado quando se deve estar dormindo.
Dormir quando se deve estar acordado. (escala de trabalho maldita rsrs).
Ficar se “exibindo” batendo punheta no vídeo chat da swing club.
Escrever poesias - Centralizar poesias.
Dizer que nossas idiossincrasias é o charme da nossa genialidade.
Não saber o que é idiossincrasias e ficar preocupado com isso.
Ir ao cinema para ver um filme de comedia pastelão.
Fumar cigarro mentolado.
Criticar pessoas idiotas.
Dizer que é militante de algum movimento
Citar autores não pela sua obra, mas pelo seu nome difícil; ex: Sir Lawrence Alma-Tadema é genial.
Criar comunidade em Orkut.
Dizer que pratica Yoga e não Iôga.
Defender um ponto de vista quando você sabe que está certo.
Escrever coisas coerentes.

COISAS QUE NÃO SE DESGASTAM

Quase bater o carro virando a cabeça para olhar a bunda de uma gostosa passando na calçada.
Arrotar alto e ri do próprio ato.
Falar mal do Brasil.
Ir ao Mineirão para ver o Galo perder.
Comer sorvete misto de casquinha no Mac Donald.
Andar de elevador e escada rolante.
Andar com calça de moletom sem cueca. .
Ler a coleção inteira do Paulo Coelho.
Defender um ponto de vista, mesmo sabendo que ele está errado.

COISAS QUE QUALQUER UM TEM DIREITO DE FAZER, QUALQUER UM MESMO, ATÉ O MAIS IMBECIL.

Pagar para comer uma puta mulher gostosa pelo menos uma vez na vida.
Ler pelo menos um livro na vida.
Dizer uma coisa inteligente numa aula de antropologia.
Dar-lhe um conselho.
Ensinar-lhe algo que você não sabia
Admitir que assisti filme pornô.
Casar
Fazer mecânica aeronáutica.
Defender um ponto de vista sem a menor idéia do que está defendendo.
Saber de cor os nomes de políticos como Dilma Rousseff, Marina Silva, Jorge Viana e Carlos Minc. Mesmo não sabendo quem são essas pessoas.
Escrever ou comentar em blog alheio.
C.C.

quinta-feira, 15 de maio de 2008

James Blunt - Same Mistake

JU

Se tens insuficiência da tua felicidade vivida;
Se o decrépito veneno é introdução ao circulo de fogo;
E se te atrai tamanhas amarguras sem retorno;

Eu vou ser Escorpião encravado;
Que da sua própria ferida não escapa;
E que perante tão dura realidade;
Vê o seu mundo desabado...

E por ser eu escorpião de verdade;
Vou acompanhar-te na tua sorte;
Porque sem ti fico sem identidade;
E juro-te que vou encontra a saída;

Pois escorpião criva ferrão para a morte;
Mas nosso amor criva estimulo para vida;
Mordidas e beijos, rastos de carne insaciável de prazer;
Com olhares de amor que nos fazem embevecer;

Caminho de luxúria, instante temporal
Que nus embriaga com o cio insaciável do doce licor carnal...